O livro problematiza a diferença da mobilidade urbana, segundo o gênero, classe e raça/etnia. E vai além: explicita que não só existe diferença na mobilidade urbana entre homens e mulheres, mas que esta diferença se agudiza quando as mulheres são negras, indígenas e pobres. O olhar inédito da autora, derivado de sua pesquisa de mestrado, qualitativa e participativa, traz à luz essa correlação, cuja realidade é constantemente ignorada. De fato, a história oficial silencia a relação de mulheres negras e indígenas latino-americanas de distintos setores. E o espaço urbano – ainda que seja público – é sem dúvida, um destes. O livro convida a pensar “fora da caixa”, revelando que nem mesmo a rua, em pleno século XXI, é um espaço livre de segregações, opressões e colonialismos. E, em diálogo com quem ainda se mantém cético diante dessa questão, provoca a autora: Se, tal como na divisão sexual do trabalho, a História já comprovou a opressão e exclusão da mulher em diversos setores políticos, econômicos e sociais, porque na produção do espaço/planejamento das cidades isso seria diferente? Leitura indispensável para quem é contemporâneo e adepto de uma visão crítica.
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